Ao anunciar que deixará o cargo de primeiro-secretário do Partido Comunista de Cuba, o mais poderoso na ilha, Raúl Castro pediu um ‘diálogo respeitoso’ com os Estados Unidos: “Ratifico neste congresso do partido a vontade de desenvolver um diálogo respeitoso e edificar um novo tipo de relação com os Estados Unidos”, sem renunciar “aos princípios da revolução e do socialismo”, afirmou, durante o primeiro dia do oitavo congresso do Partido Comunista Cubano.

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Durante sua fala, Castro também criticou o aumento da hostilidade americana. Ao lado do ex-presidente americano Barack Obama, Raúl Castro foi coautor, em 2014, do processo de normalização de relações bilaterais. O “degelo” encerrou 50 anos de confrontos entre os países e reativou, em 2015, as relações diplomáticas entre Cuba e EUA, que estavam cortadas desde 1961. Porém, o governo Trump (2017-2021), segundo Castro, desfez boa parte dos avanços e reforçou o embargo, em vigor desde 1962.

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Para a ilha, que passa por uma grave crise econômica, a expectativa era de que o governo de Joe Biden diminuísse as tensões vividas com o ex-presidente Donald Trump e ocasionasse uma reaproximação. Entretanto, a porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki, reiterou na sexta-feira 16, que, para a política externa do democrata Biden, a mudança de política em relação a Havana não é uma prioridade.

Fonte: revistaoeste.com